RESUMO
A possibilidade de avaliar laboratorialmente dentifrícios fluoretados é desejável quer seja do ponto de vista de seleção prévia, custo, tempo e testes de equivalência. Em acréscimo, a portaria nº22 da Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária, MS, Brasil estabelece que o fabricante tem que demonstrar ser seu dentifrício reativo com esmalte-dentina, sem especificar o tipo de teste. Assim o objetivo deste trabalho foi avaliar os dentifrícios fluoretados produzidos no Brasil em termos de atividade do flúor dos mesmos. Foram analisados 20 dentifrícios em termos de reatividade dos mesmos com o esmalte dental e quando de ciclagens da Des-Remineralização. Os resultados obtidos foram relacionados com a composição do flúor nas soluções quando dos tratamentos. Observou-se uma coerência de 75 por cento entre os dois tipos de avaliação de atividade dos dentifrícios em cada avaliação. Também constatou-se que a atividade dos mesmos tem relação com o flúor iônico presente nos mesmos. Concluiu-se que todos dentifrícios apresentam flúor com atividade e a diferença entre eles deve ser confirmada por testes clínicos após seleção prévia por análises laboratoriais